sábado, 18 de fevereiro de 2012

X


Nessa noite, voltámos juntos para o prédio mas não trocamos uma única palavra durante toda a viagem. Ele, talvez, por que estivesse arrependido… Eu, porque ainda não tinha tido tempo para digerir o que se tinha passado. Aquele beijo ecoava na minha cabeça assim como um turbilhão de sentimentos e emoções que se tinham misturado a partir desse momento. Não sabia o que havia de lhe dizer, não sabia por onde começar e como abordar aquele tema. Afinal, ele era meu segurança e nada daquilo deveria ter acontecido pois vai completamente contra as normas profissionais estabelecidas e, se um caso daqueles viesse a público, seria o escândalo total, para não falar de como o meu pai iria ficar devastado. Era muito mau, em qualquer dos sentidos, enfrentar aquela situação: o melhor seria se ela nunca tivesse acontecido. O problema no meio de tudo é que aquilo que a minha cabeça me diz é o oposto daquilo que o meu coração sente.
**

- Maria!

Liam chamou-me da cozinha e só tive tempo de calçar os loubotin nude e descer, completamente desprovida de maquilhagem. 
- Onde é que pensas que vais assim? – Ele franziu o sobrolho assim que me viu descer as escadas, envergando um vestido branco com apliques rendados e os meus tão estimados Christian Loubotin nude.

- Liam, por favor… - Revirei os olhos, tentando evitar um sermão sobre roupas adequadas que, ora ele ora o meu pai, teimavam em dar-me apesar de eu considerar que, para a minha idade, até me vestia demasiado bem. Só que, às vezes, é preciso arriscar e principalmente, quando nos sentimos bonitas – Já tens tudo pronto?

Ele pegou nas suas malas, devidamente encostadas à parede junto à porta de saída.

- Mais que pronto. Até já fui passear a Sasha, vê lá tu – Assim que ouviu o seu nome, a princesa Sasha saltou da sua caminha e dirigiu-se até nós, abanando o rabo felpudo em todos os sentidos.

- Acho muito bem! – Lancei-lhe um sorriso de brincadeira e peguei na minha mala Chanel creme que estava pendurada no bengaleiro – Vamos?

Ele abriu a porta, cedendo-me a passagem e saindo logo atrás de mim, carregando as duas malas que tinha trazido.  

- E o John? - Carreguei no botão para chamar o elevador e desanimei ao perceber que ele estava no piso -0, ou seja, ainda tinha de subir catorze pisos até chegar a nós.

- Não sei, deve estar em casa… - Encolhi os ombros, tentando mostrar-me desinteressada. Mas a verdade é que também estava desejosa de o ver, estava muito curiosa para saber qual a sua reacção.

- É um bom miúdo ele… - Ele fitou-me, como que me dando um conselho sincero mas indirecto.

- Ok… Falando de outra coisa, assim que chegares, por favor, avisa-me! E diz à mãe que já tenho saudades dela.

- Não te preocupes com nada! – Ele pegou nas suas malas e encaminhou-se para dentro do elevador, assim que ele abriu as suas portas.

A viagem até ao aeroporto foi feita sem percalços e quase sem trânsito (o que era de estranhar em plena manhã!). Não entrei pois não queria ser interpelada por alguém que me fizesse perguntas sobre a noite passada e despedi-me de Liam ainda dentro do carro. Custava-me muito ficar sem ele, ainda para mais sem saber quando o voltaria a ver. E agora sem o meu pai, a semana ia revelar-se extremamente difícil.

- Porta-te com juízo, princesa! – Ele deu-me um beijo leve na testa, como fazia muitas vezes e, sabendo como detestava qualquer tipo de despedidas, foi-se embora mas não sem antes esboçar um sorriso e um “até já”.
**

- Posso, Meg?

Espreitei pela brecha da porta, depois de ter batido duas vezes à porta do seu escritório.

- Ai Maria, claro, claro! – Ela levantou-se prontamente, dirigindo-se a mim e cumprimentando-me – Senta-te! – Ela apontou para o cadeirão disponível à frente da sua secretária.

- Então, o que é que querias falar comigo? – Sentei-me no cadeirão indicado e cruzei as pernas, esperando uma resposta.

- Recebi uma chamada do Ellie Saab, em pessoa – Ela sorriu, entusiasmada – Ele quer que faças parte do seu desfile amanhã à noite!

A forma eufórica como ela me deu a notícia, sem dúvida que animou o meu dia, depois daquela despedida complicada.

- Isso é óptimo!

- É, não é? – Ela levantou-se, circundou a secretária e dirigiu-se a mim com uma dúzia de papéis e uma caneta – Estão aí as indicações todas que eu imprimi! – Ela passava as folhas à medida que me explicava em que consistia, num ritmo frenético, de pura excitação. Pude ver, a partir daí, como era dedicada e interessada no seu trabalho. Certamente, uma boa escolha para um futuro próximo, quando o meu pai percebesse que aquele trabalho não era para ele – É às 22h, neste edifício. Conheces? – Anuí, assim que percebi do que se tratava – Ainda bem! Agora só tens de assinar aqui em baixo… O teu pai mandou-me fazer isso de todas as vezes que lhe apresentasse uma proposta. Ele quer certificar-se de que tu tens conhecimento.

Peguei na caneta e escrevi uma breve rubrica, entregando os papéis de volta a Meg, que os colocou numa pasta em cima da secretária. Claro que este procedimento de assinar as propostas era ridículo mas era mesmo típico do meu pai, que não confiava em ninguém excepto nele próprio.

- Tenho de dar uma resposta ao Sr. Ellie até à meia noite de hoje… - Ela olhou-me, expectante.

- Diz já que sim, Meg! É imperdível! - Aquela proposta de Ellie tinha-me deixado entusiasmadíssima, apesar de eu não o mostrar muito pois estava extremamente habituada a controlar as minhas emoções. Nunca trabalhei com ele mas sempre considerei as suas peças umas das mais adequadas ao estilo que tentava impor a mim própria: sóbrias e românticas. E já as tinha vestido em várias ocasiões.

Ela atabalhoou-se toda, no meio de toda aquela papelada, até chegar ao telefone e marcar o número. Aproveitei o compasso de espera para tentar sacar alguma informação sobre o paradeiro de John.

- Viste o John hoje, Meg?

Ela afastou o telefone da boca e tapou-o com a mão, para que nada se ouvisse caso a chamada fosse atendida de repente.

- Ainda de manhã esteve aqui. E perguntou por ti. Já tentaste em casa dele?

“Perguntou por mim?”, regozijei-me por dentro ao aperceber-me de que ele também andava à minha procura. 

- Não, ainda não. Mas vou passar por lá – Levantei-me, sustentando a mala na dobra do meu pulso – Muito obrigada, Meg! – Esbocei-lhe um sorriso de agradecimento e deixei-a sozinha, a tratar do seu monte de papelada.
**

Acabei por refugiar-me em casa, depois de me deparar com umas dezenas de jornalistas às portas do meu prédio, implorando por alguma declaração. Ao que parecia, as fotos da festa de Jon já tinham saído na imprensa mas isso não me preocupava. O que mais me preocupava era o facto de, eventualmente, alguma foto comprometedora na companhia de John pudesse vir à ribalta. Apesar de ter quase a certeza que aquele momento aconteceu no mais puro sigilo, nunca podemos desvalorizar os olhos e os ouvidos de um lugar. Eles estão por todo o lado…
Não tive coragem de subir até sua casa pois não sabia realmente o que lhe dizer. Não sabia onde aquilo nos levava mas sabia, perfeitamente, os nossos limites. Não podíamos, de maneira nenhuma, levar o que quer que seja que aquilo tenha sido para a frente pois isso era completamente inaceitável no meio em que vivíamos. Não só podia comprometer seriamente a minha carreira como, de certeza, iria acabar com a dele. Mas no meu íntimo, não via qualquer mal se aquele beijo se desenvolvesse para algo mais. Não deveria haver nenhum tipo de amor condicionado em nenhuma parte do Mundo. O amor, por si só, deveria ser considerado uma dádiva, pois permite a alguém olhar outra para além das suas imperfeições. E não há nada mais bonito do que isso.
Descalcei os meus Loubotin assim que entrei em casa e precipitei-me para o sofá, onde me aconcheguei, pronta para ver televisão. Mais tarde tinha treino com Garrett e queria descansar, pois sabia que iria ser muito puxado.
“You have a message!”
O meu telemóvel vibrou em cima da pequena mesinha central da sala. Estiquei o braço, de forma a alcança-lo e abri-o, deparando-me com uma mensagem de John.

De: John
“Maria, precisamos de falar. Encontra-me depois do jantar no Empire State Building. Não faltes, por favor.
John”

- No Empire State Building? – Olhei para Sasha, um pouco desconfiada. O Empire State era um sítio tão romântico, onde os casais iam para terem uma vista panorâmica de toda a cidade. Porque haveria ele de querer ir lá?

Não me debrucei mais sobre o assunto. Não queria alimentar falsas esperanças, como tal, o melhor a fazer era mesmo não pensar nisso. Ao menos até chegar a hora.
Voltei a pousar o telemóvel na mesinha de centro mas antes de ter tempo de me encostar novamente, ele começou a tocar. Hesitei, pensando tratar-se de John mas assim que consegui olhar para o ecrã, notei que se tratava do meu pai.

- Pai! – Mostrei-me o mais entusiasmada que consegui e a verdade é que estava mesmo entusiasmada, tendo em conta que ela não costumava ligar-me.

- Maria, está tudo bem? – Ia responder mas ele nem sequer me deu tempo – Filha, só queria falar contigo porque acabei de receber um telefonema da Anne Wintour e ela quer-te imediatamente num avião para Londres. Ela quer que sejas a capa da Vogue do mês de Novembro.

Ele não pareceu entusiasmado pois ele, claramente, não sabia o quão importante era fazer uma capa da Vogue. O problema é que parecia haver alguns contratempos.

- Mas pai… Quer dizer, isso é óptimo, mas e a Sasha?

- Maria acabo de te dar uma novidade destas e tu estás preocupada com a Sasha? A Sasha pode ir contigo, eu certifiquei-me que sim.

- Não é só a Sasha… - Nesse momento lembrei-me de John e do encontro no cimo do Empire State mas como é óbvio, isso não poderia jamais servir de impedimento – Recebi um convite do Ellie Saab para desfilar para ele amanhã. E já disse à Meg para aceitar.

- Já tratei das coisas com a Meg e felizmente ela ainda não tinha ligado para ele aquando da minha chamada. E, já agora, quando pretendias contar-me sobre isso? – Nesse momento, não consegui conter um sorriso ao perceber que ele estava muito a par das coisas, o que eu desconhecia. Talvez mantivesse um contacto diário com Meg, que o informava sobre as novidades. 

- Pai e porque é que essa sessão não pode ser em Nova Iorque? Estou exausta! Pensei que tinha uns dias para descansar… - Ele ia começar o típico sermão mas decidi antecipar-me antes que ele começasse – E quando é que tenho de ir? É que eu não estava nada à espera disso.

- Hoje de madrugada. Cancela o treino com o Garrett! Não tive tempo de lhe ligar. Prepara tudo o que tens a preparar – Anuí, mesmo sabendo que ele não estava lá para ver – Ah e outra coisa filha! Tentei entrar em contacto com o John mas não consegui. Por favor, quando estiveres com ele, avisa-o. E antes que comeces a meter objecções, digo-te já que é obrigatório a ida dele, ok?

Sabia que as minhas queixas não iam adiantar de nada e limitei-me apenas a acordar o que ele tinha estabelecido. Sabia que a viagem com John iria tornar-se ainda mais difícil depois do que se tinha passado e que continuava por esclarecer mas, mesmo assim, queria que ele fosse. Fiquei hesitante no que toca ao encontro no Empire State mas reflecti e cheguei à conclusão que o melhor para ambos era mesmo a discussão desse assunto para que não houvesse represálias de nenhum dos lados. Como tal, a minha ida lá mantinha-se de pé.
**

O cimo do Empire State Building! Lá estava eu, a admirar a paisagem com vista para toda a cidade de Nova Iorque e também para as estrelas, muitas mais comparadas com aquelas que eram visíveis lá de baixo. E como é bom admirar as estrelas…
Aproveitei o tempo ameno para não exagerar no conjunto, pois não queria, de forma alguma, que aquilo parecesse um encontro formal. Vesti uns calções brancos com umas collants pretas e uma camisa preta simples, colmatada com um casaco Chanel rosa claro oferecido no meu aniversário pelo meu pai e uns sapatos pretos fechados, deixados em casa por Olivia. 
Olhando para mim e para as pessoas que estavam lá a apreciar a mesma paisagem, até me achei demasiado informal para a situação.
O relógio marcava as 21h20, uma hora bastante acessível para quem jantasse a horas decentes e, por isso, considerei estranho que John não estivesse lá. A verdade é que mais dez minutos à espera dele iriam ser um completo martírio para mim que só por estar ali, já me sentia nervosa e à beira de um ataque de nervos. Respirei fundo, indagando porque razão ele tinha aquele efeito em mim.
Uma mão nas minhas costas sobressaltou-me, obrigando-me a uma contracção de susto. Olhei para trás e deparei-me com John, também ele extremamente informal, de t-shirt, casaco de fecho e calças de ganga. Ele acabou por plantar-se ao meu lado, também ele perdido na paisagem da cidade, antes que algum gesto de cumprimento pudesse surgir e tornar-se demasiado constrangedor.

- Bonita noite, ahn? – Ele parecia estar a apreciar cada segundo daquela visão.

- É, tens razão – Apoiei os meus cotovelos no parapeito do muro e senti o vento embater nas minhas faces. Aquele era, realmente, um sítio mágico – Antes de mais… - A minha iniciação de conversa fê-lo encarar-me – Quero só dizer-te que nesta madrugada temos de viajar. Vamos a Londres. Exigências do meu pai, sabes?

Ele abanou a cabeça, hesitante, o que me deixou surpreendida. Mas mais do que isso, deixou-me contaminada de medo. 

- Maria… - Ele voltou-se para mim, encarando-me olhos nos olhos – Eu vou demitir-me!

- O QUÊ? – A minha voz saiu um pouco mais alta do que pretendia, o que fez com que as pessoas mais próximas olhassem para mim, incomodadas. A verdade é que aquela informação tinha chegado tão rápido ao meu entendimento que a minha única reacção só podia ser de espanto e de confusão. A demissão não estava nem nos meus piores pesadelos.

- Shhh – Ele fez-me um gesto para que me acalmasse – Tem de ser Maria! Depois do que aconteceu ontem não posso continuar nesta posição.

- Mas qual posição? – O meu nervosismo acabou por notar-se no meu gesticular, que só tinha tendência a piorar – John, tu não podes fazer isso!

- Maria, se eu não o fizer, o que será de nós? É completamente errado mantermos uma relação tendo em conta a condição profissional que temos! – A forma como ele me olhava denotava a sua determinação e decisão enquanto falava – Não me vou arriscar a esse ponto. Ouve, o que se passou ontem foi imprudente e arriscado. Nunca deveria ter acontecido! – Um tom de martírio assumiu o controlo da sua voz, o que me magoou. Como poderia ele estar arrependido? Eu nunca tinha sentido um beijo tão sincero como aquele! Não havia maneira de poder estar arrependida – Tenta compreender…

Afastei-me dele e comecei a deambular pela pequena extensão que me era permitida. Precisava de me abster daquela situação de ruptura para que não acabasse por me ferir ainda mais, o que resultaria num choro compulsivo, muito característico da minha parte.
Sentia os olhos dele pregados em mim, a analisar cada passo que dava e cada expressão que fazia. Mas a verdade é que me sentia totalmente intransponível naquele momento. Não sabia o que havia de fazer ou o que dizer que o demovesse daquela ideia ridícula de se demitir. Só sabia que um imenso sentimento de culpa se estava a apoderar de mim.

- Maria… - Ele chamou-me sem nunca sair do mesmo sítio.

Inspirei fundo e voltei para junto dele, preparando-me para disparar em todas as direcções.

- Tu não podes fazer isto, John! Por favor, não faças isto, não por minha causa… - À medida que umas lágrimas começavam a assomar aos meus olhos, um intenso gesticular tomou conta de mim – Ouve, não quero que isto pareça desesperado mas a verdade é que não imagino mais ninguém no teu lugar. Não imagino, nem quero.

Ele riu-se, cepticamente, como se eu tivesse acabado de dizer uma barbaridade. Envolveu as minhas mãos nas suas, obrigando-me a parar de gesticular tanto.

- Eu já fiz tantas coisas nada profissionais desde que trabalho contigo… Não percebo como podes dizer isso!

Eu sabia que ele já tinha feito muitas coisas que não ficavam bem no seu trabalho mas eu estava sempre disposta a dar-lhe mais uma oportunidade. Isto porque eu acreditava na sua dedicação e no seu empenho. Claro que nas circunstâncias do que se passou na noite passada, eu acreditava em muito mais que isso mas percebi que teria de deixar as minhas expectativas de lado e concentrar-me no que realmente queria, que era a sua permanência. Uma coisa era certa, eu já me tinha habituado à sua presença invulgar e inconstante e, de certa forma, era sempre uma grande curiosidade saber o que me esperava no dia seguinte.

- Tu tens razão – Soltei as minhas mãos das suas ao interiorizar que aquele era um sítio demasiado público e que podia haver ali pessoas indesejáveis – O que aconteceu foi uma parvoíce… - Ao dizer isto, todo o meu corpo se retraiu mas decidi continuar – Devemos deixar isso de lado, fazer as malas e ir!

Ele olhou-me, procurando uma brecha de falsidade no meu discurso. Mas mantive-me firme, disposta a levar aquilo para a frente. Contando que ele ficasse…

- É mesmo assim? – Ele anuiu, parecendo-me convencido – A sério, Maria, eu não sei o que me deu. Eu nunca fiz nada parecido na minha vida. Acredita que estou muito arrependido!

Ausch. “Acredita que estou muito arrependido”? Senti-me uma miniatura no momento em que ele mostrou arrependido pelo melhor beijo da minha vida. Baixei a cabeça, tentando concentrar-me em coisas positivas para não desatar a chorar. 

- É, tens razão – Esbocei o sorriso mais falso que me foi possível – Devemos ir, não? Ainda tens a mala para fazer.

Ele anuiu e eu acabei por seguir à sua frente, sem deixar que ele proferisse nem mais uma palavra. Sentia-me uma lástima. Na minha cabeça nada encaixava, tudo estava baralhado, misturado, ou seja, uma autêntica confusão. Tinha ido para lá com uma expectativa bem diferente, pensei que íamos falar e quem sabe assumir que aquilo tinha sido muito bom (pelo menos foi para mim!) e que tinha sido o culminar de uma tensão e de uma atracção que há muito tempo estava a ser reprimida. Mas não! Ele tinha ido lá com o intuito de se demitir, ou seja, com o intuito de fugir ao que aconteceu e nunca mais voltar a tocar no assunto. E isso significava que as coisas para ele não tinham tido a mesma importância que para mim.
Como tal, era tempo de nem relembrar que aquilo aconteceu. Apenas ignorar e voltar à velha rotina em que não nos entendíamos de maneira nenhuma.

Aqui vos deixo mais um capítulo. Apenas quero pedir desculpa pelo tempo que demorei a publica-lo.
O próximo capítulo já está a ser escrito e pretendo postá-lo o quanto antes. 
Obrigado a todos que seguem a minha história.
Maria * 

2 comentários:

  1. Ouhhh, que reviravolta :o
    Estou a gostar bastante da história!
    Continua! :D
    Beijo (:

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  2. Estou maravilhada.
    Consegues sempre surpreender-me!
    Estou a amar, e não acredito em nada disso do John ^o)
    Continua :)
    Beijinho

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