quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

IX


- Jon! – Dei-lhe um abraço leve, seguido de um beijo na face - Como estás?

Ele olhou para mim, completamente surpreendido e esboçou um sorriso enorme, que teve o seu tanto de surpresa como de bebedeira.

- Miúda… Não esperava que viesses! – Atrás de mim, com as mãos enleadas em frente ao fato impecável, estava John, completamente à toa, e essa visão chamou-lhe a atenção – Vejo que trouxeste o teu amigo segurança da outra vez. A fazer progressos, ahn? – Ele fez um sorriso maroto, como que insinuando que estávamos juntos.

- Não, nada disso. O meu irmão é que não pode vir e então ele veio no lugar dele. Espero que não haja problemas…

- Não, claro que não! Estão à vontade! – O copo com bebida não parava de baloiçar nas suas mãos e tive de me afastar um pouco de forma a evitar um derrame para cima do meu vestido.

- Obrigado pelo convite! –Agradeci o mais sinceramente que pude.

Ele limitou-se a encolher os ombros e sorrir, tal era a sua despreocupação. Do seu lado direito deparou-se com outros colegas e ausentou-se, deixando-me perdida naquele caos de apartamento, em que quase não se conseguia respirar. Procurei o bar e dirigi-me até ele, sentando-me numa cadeira alta vazia encostada ao balcão.

- Alguma coisa? – Uma mulher loira, alta, que eu achava conhecer de algum lado, aproximou-se de mim, vinda de dentro.

- Hmm, sim! – Fitei os expositores cheios de bebidas mas não consegui decidir-me – O que me aconselha?

- Que tal a bebida especial do Jon?

Olhei em volta, tentando encontrar Jon em algum lado mas nem sinal dele.

- Venha ela! – disse, rindo timidamente. Não era de consumir bebidas alcoólicas mas estava num dia de festa e decidi arriscar.

Ela voltou para dentro da pequena divisória, onde preparava as bebidas e eu fiquei ali, à espera, olhando as pessoas que partilhavam aquele espaço. Notei algumas pessoas que conhecia e que já não via há algum tempo e esperava apenas ter a bebida em minha posse para ir cumprimentá-las. Já John, nem sinal dele.
Procurei alargar o meu campo de visão para outro nível de profundidade, onde me deparei com um casal em posições ordinárias praticamente deitados num sofá e umas quantas raparigas, a roçar o mesmo estilo ordinário, que dançavam com uns homens exibindo-se provocadoramente. Foi então que me ocorreu que aquelas raparigas não podiam ser consideradas “raparigas normais” mas sim strippers, strippers incrivelmente novas – as suas idades não deviam passar dos 20 anos. 
“Onde é que eu estou metida?”.

- Aqui tem! – A mulher voltou, trazendo na sua mão um copo de cocktail enchido com um líquido multicolor – As bebidas são por conta do Jon, por isso não tem de se preocupar com nada.

Sorri, agradada com a ideia de não ter de pagar por consumir e levantei-me cuidadosamente, para não esbarrar com ninguém. Tentei percorrer o mais calmamente possível aquele sítio, onde pessoas envergavam as suas máscaras, outras nem por isso (e eu já nem sequer sabia onde estava a minha!) mas tanto umas como outras estavam muito alteradas e qualquer passo em falso era um passe directo para um tombo redondo no chão. Encostei-me a uma parede e bebi um gole daquela bebida arco-íris. Toda a minha boca ardeu e esse ardor só cessou no interior do meu estômago, depois de ter queimado toda a minha traqueia. Mas o que podia ser considerada uma bebida muito forte, era abafada por um sabor agradável a amora e framboesa que nem era mau de todo! Olhei em redor, procurando caras familiares que já tinha visto há pouco mas não vi nada, nem mesmo John, que deveria estar de olho em mim – ou assim era suposto.

- Ahahahah!

Uma gargalhada estridente e dada com gosto captou a minha atenção fazendo-me olhar na direcção do som. Foi então que me deparei com John, escassos metros à minha frente, de costas, a conversar animadamente com uma mulher de cabelos pretos, traços finos e olhos claros, uma bomba no seu conjunto. Naquele momento, senti um vazio apoderar-se de mim, uma frustração enorme tomar conta dos meus instintos. Não estava habituada a sensações parecidas, já que o meu coração muitas vezes se parecia com um bloco de gelo inquebrável devido à minha incapacidade de me apaixonar ou de sentir qualquer tipo de carinho por alguém. Com John, as coisas eram diferentes e embora eu recuasse, negasse e tentasse fugir, não havia como não saber isso e no fundo, no fundo, eu era a mais sábia entendida no assunto. 
À minha memória assomou uma lembrança de infância, dos meus tempos de escola primária em Portugal, quando o Tomás, o rapaz mais bonito da escola e arredores e a minha primeira paixão beijou a Raquel, a quem eu costumava chamar “cobrinha” e que era a minha principal concorrência em termos de popularidade (não que isso fosse uma prioridade para mim mas ela foi, realmente, umas das pessoas que mais detestei). Lembro-me de ter chorado baba e ranho nesse dia e de o meu coraçãozinho tão infantil se ter retraído bem lá fundo, tornando esta uma das minhas piores memórias. No entanto, a tempestade veio acompanhada de coisas positivas e trouxe ao de cima uma acção que me era completamente desconhecida: a vingança! E lembro-me perfeitamente de nos dias seguintes não lhe ter dado a mínima importância e mais, lembro-me de ter começado a falar com o Tiago e de o Tomás ter ficado ruidinho de ciúmes quando percebeu que eu já não andava mais atrás dele. E ao lembrar-me de tudo isso percebi que uma lição do passado poderia aplicar-se perfeitamente ao presente, apenas com algumas variáveis.
Bebi a bebida de uma só assentada e dirigi-me a passos largos para o balcão, onde pedi outra ainda mais forte, que voltei a beber sem sequer pensar no que estava a fazer. Pedi uma terceira bebida mas, desta vez, decidi conter-me um pouco e comecei a deambular por ali, à espera de encontrar uma cara conhecida.

- Eih, eih, Maria!

Rodei sobre mim e deparei-me com Jon, já num estado lastimável – mal conseguia abrir os olhos e o seu sorriso era absolutamente ridículo – mas ele não vinha sozinho. Atrás vinha um rapaz novinho, talvez da minha idade, um pouco magro mas trabalhado (a sua camisa de manga curta fazia denotar os seus músculos secos), loiro e de olhos claros, que eu sabia conhecer de algum lado, talvez de uma revista ou algo de género, apesar de nunca mo ter sido apresentado.

- Eih – Ele envolveu-me com o seu braço forte – Tenho uma pessoa para te apresentar – Apontou para o rapaz, que esboçou um sorriso tímido mas que mostrou toda a sua dentição, perfeitamente alinhada – Este é o Steve!

Aproximei-me dele, virando a cara para que nos pudéssemos cumprimentar e para minha grande surpresa e atrapalhação, ele não me deu apenas um beijo na face mas sim dois e isso fez-me sorrir ao relembrar-me dos típicos cumprimentos portugueses.

- Maria Adams – Esbocei um sorriso igualmente cordial, não querendo transparecer a minha satisfação por finalmente conhecer alguém novo no meio de tantas caras desconhecidas.

- Maria, é claro que ele sabe quem tu és! – Jon passou por ele, dando-lhe um leve estalo no peito e dizendo-lhe qualquer coisa ao ouvido e depois seguiu o seu caminho, deixando-nos os dois ali sozinhos.

- Vou lá fora apanhar um pouco de ar, queres ir? – Ele teve de falar perto do meu ouvido pois a música começou a ficar gradualmente mais alta e demorei uns segundos para assimilar a sua proposta. Irmos lá fora quando toda a gente estava cá dentro? Tinha acabado de o conhecer, sabia lá quais eram as suas intenções… No entanto, não podia desperdiçar uma proposta deste género.

- Sim, sim, claro – Segui atrás dele e assegurei-me de que seguíamos o caminho que eu queria. E nem foi preciso ser eu a mostrar-lhe esse caminho pois ele acabou por lá ir parar.

Passámos mesmo próximos de John e da sua amiga misteriosa e foi com satisfação que notei que a nossa presença não lhes passou despercebida. Encaminhámo-nos para a porta e saímos sorrateiramente, deixando-a encostada para quando quiséssemos voltar para dentro. Ele sentou-se nas escadas que conduziam à entrada da casa e eu sentei-me ao lado dele, já sem querer saber do vestido.

- Então quem é ele?

- Desculpa? – Aquela pergunta tinha-me deixado à toa e olhei para ele, franzindo a testa.

- A pessoa… - Ele tirou do bolso das suas calças um cigarro e colocou-o na boca, preparando-se para o acender – A quem tu queres fazer ciúmes.

Olhei para ele, incrédula. Das duas, uma: ou ele era incrivelmente perspicaz ou então havia mão de Jon em toda aquela situação. Limitei-me a rir, resignada à posição em que ele tinha acabado de me colocar.

- De certeza que há aqui algum mal entendido…

- Foi o Jon que me disse – Ele riu-se, divertido, ao mesmo tempo que levava o cigarro à boca, já aceso – Não te preocupes, não digo a ninguém. Até te posso ajudar…

A sua proposta aliciante fez-me rir e limitei-me apenas a fazer isso, já que acabei por ser correspondida por ele.

- Estás doido! – Preparava-me para me levantar e voltar para dentro. Eu não estava assim tão bêbeda para alinhar numa loucura daquelas; já não era uma criança desesperada. Senti uma mão quente puxar-me pelo pulso e obrigar-me a assumir a minha posição sentada novamente.

- Dou-te cinco segundos para ele aparecer aqui! – Ele expeliu todo o fumo para fora e pousou o cigarro no canteiro que se encontrava ao seu lado. E depois, tão de repente que nem tive tempo de reagir, senti uns lábios quentes virem contra os meus e duas mãos a envolverem-me as faces, não me deixando resistir a tamanha impertinência. Ele afastou os seus lábios dos meus assim que alguém tapou a sombra que vinha de dentro e pegou no cigarro, olhando para mim uma última vez e piscando-me o olho. Levantou-se no sentido da porta e tudo o que ouvi de seguida foi ela a fechar-se mas eu sabia que alguém se mantinha imponente, ali, bem atrás de mim.
**
Ele acabou por sentar-se ao meu lado, ao perceber que não estava disposta a dizer nada. Sentia-me envergonhada e chocada com o que tinha acabado de acontecer, tão imprevisível que nunca poderia ter adivinhado. De todas as formas possíveis para chamar a sua atenção, aquela seria certamente o meu último recurso. E, no entanto, tinha acabado de acontecer: eu tinha acabado de beijar uma pessoa que conhecia nem há dez minutos, numa festa onde todos eram incógnitas e onde todos agiam de forma alterada. Isso fazia de mim uma pessoa igualmente alterada, apesar de a culpa não ter sido minha – pelo menos não na teoria. E agora procurava engendrar uma boa desculpa (se é que teria de dar alguma!) para justificar o meu comportamento no mínimo surreal.

- Estás bêbeda? – Ele dobrou os joelhos e apoiou ambos os braços nas suas pernas, olhando o céu repleto de estrelas. Parecia muito melancólico.

- Não… - Queria explicar-lhe tudo e contar-lhe toda a verdade mas a coragem teimava em fugir de mim, daí a minha voz sair como um sussurro, quase imperceptível.

Ele anuiu, sem nunca olhar para mim e na sua boca desenhou-se um sorriso céptico, como se acabasse de constatar algo que tivesse mexido com a sua cabeça.

- O que foi? – Perguntei um pouco a medo, pois sabia que dali não poderia sair boa coisa.

- Nada, nada – Ele abanou a cabeça, desvalorizando a situação – Só não te fazia assim…

Ele fitou-me durante breves segundos, num olhar que não consegui descodificar mas que me magoou, pois, de certa forma, vi nele um quê de desilusão. Mas porque haveria de estar desiludido? Nós mal nos conhecíamos, para não falar de que ele era o principal apologista de que em relações profissionais uma simples conversa pessoal era inaceitável e, tendo em conta todas as nossas diferenças e desavenças, avanços e recuos, não haveria nada que ele pudesse esperar de mim. “…Acredita que tu nunca ias querer envolver-te comigo!” – a afirmação proferida por ele há umas semanas atrás ecoou na minha cabeça, sustentando ainda mais a minha tese. Havia qualquer coisa na nossa relação (se se pode chamar isso) que não batia certo e isso incomodava-me, incomodava-me tanto que jurei estar prestes a rebentar e deitar tudo cá para fora, com vista a esclarecermo-nos mutuamente.

- Então como me fazias? – Perguntei, tentando manter a calma e procurando obter qualquer resposta, por mais irrelevante que fosse, que me desse mostras de que era seguro avançar.

- Não sei… - O seu olhar tornou-se lívido, mais uma vez, assim como tinha ficado no dia em que ele afirmou aquela terrível frase – Não te fazia assim, a beijares um desconhecido numa festa como esta.

A forma como falou denotou o maior desdém que alguma vez tinha ouvido da parte dele. Não só em relação à festa mas também em relação a mim. E eu que me achava do mais correcto que pode existir.

- Não foi bem o que pareceu…

- Ai não? – Ele interrompeu-me, não me deixando continuar a minha explicação – Ouve, eu não tenho nada a ver com a tua vida…

- Então porquê isto? – Interrompi-o, levantando-me e prostrando-me à sua frente, como quem quer marcar uma posição – Se não tens nada a ver com a minha vida porque é que estás tão importado?

- Mas eu pareço-te importado? – Ele olhou-me fixamente, tão sério como eu nunca o tinha visto mas mesmo assim difícil de descodificar – Eu só te estou a avisar que isto não te fica bem! Já o tinhas visto alguma vez na tua vida? Sabes, pelo menos, o nome dele?

A resposta era não às duas perguntas. E, apesar de não querer mentir, não queria que ele me julgasse por uma coisa que eu nem sequer tinha planeado. Ambos tínhamos sido apanhados de surpresa. Não podia dizer que não tivesse passado pela minha cabeça um esquema do género, mas conhecendo-me em pleno, seria incapaz de o pôr em prática. E agora ainda reforçava mais essa ideia, ao ver que não tinha sortido qualquer efeito nele.

- Não é da tua conta, John! Eu faço o que quiser e tu não tens absolutamente nada a ver com isso. Não és meu pai, não és meu irmão e nem sequer és meu amigo! – Contornei-o, procurando atingir a porta que dava acesso ao interior da casa mas estanquei assim que ouvi o som de algo a rasgar-se. Inspirei fundo, tentando não entrar em pânico com o que sabia ter acontecido e virei-me, para constatar o que sabia ser verdade. Uma grande parte do meu vestido estava rasgada, formando como que uma racha no lado direito, deixando a minha perna toda à mostra. Olhei para John, pois sabia que ele o tinha puxado e contive-me ao máximo para não lhe mandar com um Jimmy Choo em cheio na cabeça. Mas depois pensei que ele não valia nem isso! – EU NÃO ESTOU A ACREDITAR! O que é que tu fizeste? – Apontei para a racha, esperando uma reacção dele mas tudo o que recebi foi um riso abafado pela sua mão fria.

- Não sabia que ele se ia rasgar… - O riso cínico dele fez-me perder a paciência e lancei-me a passos largos para o portão, de forma a sair dali o mais depressa possível.

- Maria, espera! – Senti-o aproximar-se de mim, quase a correr, até me conseguir alcançar o braço e rodar-me para si.

- Importas-te de me largar?

Olhei, furiosa. Soltei o meu braço da sua mão o mais bruscamente que consegui e fitei-o, tentando demonstrar através de um simples olhar, toda a raiva que continha cá dentro. Pensei que ele fosse dizer alguma coisa mas ele não o fez e em vez de recuar, ainda avançou mais, deixando a sua cara a poucos centímetros da minha e o seu olhar preso no meu. Assim que senti toda aquela pressão, vi-me obrigada a desviar o olhar e contemplei o jardim que nos rodeava: estávamos completamente sozinhos, a noite estava fria e húmida (pouco comum na altura, mas já era sinal da aproximação do Outono) e o único som que se fazia ouvir era o dos carros que buzinavam do lado de fora.
Senti-me enfraquecer perante aquele olhar doce que ele teimava em fazer e dei um passo atrás, disposta a afastar-me, já que a atracção era cada vez maior.

- Estás a fugir, é? – Ele voltou a aproximar-se, como se estivéssemos a jogar ao jogo do gato e do rato.

- Eu não! – Olhei-o, franzindo a testa. Um nervosismo em grande escala percorria agora o meu corpo, à medida que pressentia o que estava para vir. O charme que ele me estava a lançar, era absolutamente irresistível e eu nunca tinha conhecido ninguém tão capaz disso como ele – Apenas… afasta-te! – Formei uma barreira com as minhas mãos ao pousa-las no seu peito em sinal de stop.

- Tu estás com medo! – Ele riu-se, fazendo aquilo parecer algo que ele faz diariamente. Eu ali, com as pernas a tremer capaz de se notarem a metros de distância e ele a rir-se como se aquela situação fosse banalíssima.

Abanei à cabeça e fui andando para trás, sempre seguida por ele, até embater contra o muro, que não me deixou qualquer espaço de manobra. Que joguinho seria este que ele estava a fazer? Há pouco parecia que não queria saber e agora estava a poucos centímetros de mim, sem me dizer nada e a olhar-me fixamente! Esperava ardentemente que tudo aquilo não fosse apenas uma forma de me deixar nervosa, uma forma de me irritar…

- Ouve, John… - Baixei os olhos, deixando-os cair sobre a sua boca, perfeitamente delineada – Não sei o que é que se está a passar mas nós temos mesmo de ir embora! – Ele manteve-se em silêncio, rebentando com a minha paciência – Importaste de te afastar? O que é que tu queres? Há pouco estavas a repreender-me e agora…

A sua mão ajeitou-se na minha nuca e ele uniu os nossos lábios num beijo terno e suave. Tentei resistir, já que ele não me tinha dado sequer tempo para respirar, mas acabei por não conseguir, à medida que ele tentava entrar lentamente na minha boca, com movimentos leves e carinhosos. Deixei-me levar e pousei a minha mão no encaixe do seu pescoço, aproveitando cada momento daquele beijo que eu tanto esperei que acontecesse. Com o mesmo carinho com que me puxou para si, ele separou as nossas bocas, dando-me um beijo leve nos lábios e deslizando a sua mão nos meus cabelos compridos até a pousar no meu braço. 
Abri os olhos, completamente fora de mim e não querendo acreditar que aquele momento tinha mesmo acontecido. Fiquei estática, encolhida no meu canto e ao olhar para ele, um sorriso sincero delineou-se nos seus lábios. A minha cabeça bloqueou ao ver aquela reacção e eu não tive coragem de dizer nada, não naquele momento. 

Aqui vos deixo mais um capítulo! 
Apenas quero avisar a todos os meus leitores que não sei quando postarei um capítulo novo pois a escola e tudo o mais atrapalha um pouco a minha escrita. No entanto, posso adiantar, que um novo capítulo já está a ser escrito.
Espero que gostem! 
Maria * 

2 comentários:

  1. Ai que coisa mais linda *.*
    AMEI :)
    Adoro a tua escrita, e a história está muito bonita!
    Continua :)
    Ana Sousa

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  2. Finally, gosh! Finalmente o John tomou alguma atitude!
    A tua escrita tem vindo a melhorar e eu estou a gostar da tua história :D
    Continua!
    Beijo (:

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